Vejo um excesso de pensamentos projetados para fora, e muito pouco sendo dito sobre a relação profunda disso com o Tantra original – aquele que nos conta, em primeiro lugar, sobre o cultivo de um estado de “mente de prazer”, um estado interior.

 

Nesse caminho, falar de prazer é muito mais próximo de um cultivo cotidiano e de escolha, do que de um lugar frívolo que acontece quando fazemos o que gostamos.

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Por outro lado, quando falamos de prazer a partir do encontro com o outro, no sexo e na vida, uma infinidade de projeções e expectativas nos distanciam do que pode ser um momento lindo entre seres, e que pode se tornar um experiência de êxtase por meio do outro. 

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E nesse balaio de conceitos e compreensões sobre o prazer, uma outra parte nossa aflora: A LIBIDO.

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Poucas pessoas olham para sua libido como SUA: em geral, entendemos que a libido está relacionada ao sexo, e que ela flui no encontro com o outro – e isso está longe de ser verdade.

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Ela, junto com o a “mente do prazer”, são duas grandes construtoras da nossa estrutura interna e da nossa capacidade de construir a vida que nos preenche de sentido e significado, de uma maneira deliciosa e madura (sem positividade tóxica e blábláblá).